Objective: It is estimated that circa 50,000 individuals have relapsing-remitting multiple sclerosis in Latin America. European and NorthAmerican algorithms for the treatment of multiple sclerosis do not foresee our regional difficulties and the access of patients to treatment. Methods: The Latin American Multiple Sclerosis Forum is an independent and supra-institutional group of experts that has assessed the latest scientific evidence regarding efficacy and safety of disease-modifying treatments. Accesses to treatment and pharmacovigilance programs for each of the eight countries represented at the Forum were also analyzed. Results: A specific set of guidelines based upon evidence-based recommendations was designed for Latin America. Future perspectives of multiple sclerosis treatment were also discussed. Conclusions: The present paper translated an effort from representatives of eight countries discussing a matter that cannot be adapted to our region directly from purely European and North-American guidelines for treatment.
OBJETIVO: Estima que haja aproximadamente 50.000 pessoas com a forma remitente-recorrente da esclerose múltipla na América Latina. Os algoritmos de tratamento norte-americanos e europeus não levam em consideração nossas peculiaridades regionais, nem a dificuldade no acesso ao tratamento por parte dos pacientes. MÉTODOS: O Fórum Latino-americano de Esclerose Múltipla é um grupo de especialistas independente e suprainstitucional, que avaliou as mais recentes evidências científicas sobre a eficácia e a segurança das drogas modificadoras do curso da doença. Foram avaliados também o acesso ao tratamento e os programas de farmacovigilância de cada um dos oito países representados no Fórum. RESULTADOS: Uma lista específica de recomendações baseadas em evidências científicas foi estabelecida para a América Latina. Também foram discutidas perspectivas de futuros tratamentos para esclerose múltipla. CONCLUSÕES: O presente estudo representou um esforço dos representantes de oito países latino-americanos em discutir um assunto que não pode ser adaptado para uso em nossa região diretamente a partir de recomendações de tratamento europeias ou norte-americanas.